NOSSA HISTÓRIA
Uma busca pela geração de renda no campo
Nossa história nasceu da visão de que juntas poderíamos conquistar novos horizontes. Desde 2013 nos unimos para o beneficiamento das frutas colhidas em nossos lotes e descobrimos no trabalho coletivo a força da mulher assentada.

SOBRE O GRUPO DAS CAMPONESAS
Em 2007, um grupo de assentados do Assentamento Florestan Fernandes, movidos pelo sonho de dar voz à sua comunidade, fundou a Associação de Rádio Comunitário. O projeto inicial da rádio local não prosperou, mas isso não os impediu de lutar por um propósito maior. A Associação permaneceu ativa, assumindo a responsabilidade de representar os agricultores e apoiar iniciativas que transformassem a realidade do assentamento.
Nos anos que se seguiram, a Associação fomentou projetos que beneficiavam seus associados e incentivou a formação de diversos grupos de trabalho. Foi nesse contexto que, em 2011, surgiu o coletivo DasCamponesas — um grupo formado por 18 mulheres agricultoras familiares que compartilhavam o desejo de transformar sua produção de alimentos. Unidas por uma visão comum, começaram a fabricar geleias, licores, panificados, e compotas, mas perceberam rapidamente que podiam ir além.
Movidas pela vontade de expandir seu impacto, as mulheres decidiram apostar na produção de polpas de frutas, agregando valor aos produtos cultivados com tanto cuidado no assentamento. O objetivo era ousado: comercializar suas polpas para prefeituras, mercados e consumidores finais, mostrando a força e a qualidade da agricultura familiar. Mas, quando o primeiro grande contrato estava prestes a ser fechado, um obstáculo quase fez o sonho ruir — era necessário um registro sanitário do Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento (MAPA), e as exigências eram imensas: maquinários específicos, transporte adequado, conhecimento técnico, e uma estrutura que o grupo não possuía.
Apesar das dificuldades, as mulheres de DasCamponesas não desistiram. Em 2015, em um momento decisivo, elas se uniram com ainda mais determinação, adotaram o nome “As Camponesas do Caparaó” e decidiram disputar o I Edital do FUNSAF. Contra todas as probabilidades, conquistaram o primeiro lugar e garantiram os recursos para construir sua tão sonhada agroindústria de polpas de frutas. Em 2018, após anos de luta e superação, inauguraram sua agroindústria e começaram a fornecer seus produtos para a alimentação escolar de 11 municípios no sul do Espírito Santo.
Hoje, em 2024, As Camponesas do Caparaó olham para o futuro com coragem e ambição, decididas a transformar o sul do Espírito Santo no Polo de Fruticultura do Caparaó, apostando na produção de frutas agroecológicas e orgânicas como um caminho para promover a agricultura familiar sustentável e fortalecer sua comunidade.
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Espero que esta versão tenha transmitido mais emoção à história!

100% ORGÂNICO, LIVRE DE GAIOLAS e Non-GMO
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